Um relatório de dados fornecido pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), por meio da Lei de Acesso à Informação, mostra que três ministros
extrapolaram os gastos permitidos com passagens aéreas para as chamadas
“representações institucionais”, viagens que seriam motivadas pelo
exercício do cargo e cujos destinos são mantidos em segredo. Uma
resolução de 2009 do próprio órgão estabeleceu que cada ministro não
pode gastar mais de R$ 43,2 mil com passagens aéreas — R$ 50,9 mil, em
valores atualizados pela inflação — nessas viagens.
O ministro
Benjamin Zymler,F ex-presidente do TCU, gastou R$ 87,5 mil em passagens
em 2011. Já os ministros Walton Alencar e Aroldo Cedraz gastaram R$ 59,8
mil e R$ 55,9 mil, respectivamente, em 2012. O tribunal não esclarece o
que seriam as “representações institucionais”.
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