O ministro da Previdência, Garibaldi Filho (PMDB), disse nesta
quarta-feira que, aliar-se com o DEM, após o rompimento do PMDB com a
governadora Rosalba Ciarlini (DEM), seria uma “incoerência total”. O
ex-governador destacou que o diálogo político com o presidente nacional e
estadual do DEM, senador José Agripino Maia, continua bom. Entretanto,
não há porque cogitar de coligação entre PMDB e DEM para as eleições de
2014. “Eu acho que as coisas devem ser ditas com muita clareza. O nosso
relacionamento com o senador José Agripino, o nosso diálogo político com
ele, é muito bom. Eu diria muito saudável. Agora, o DEM, permanecendo
no seu apoio ao governo, o governo Rosalba, não há porque se cogitar de
uma coligação com o PMDB. Seria de uma incoerência total”, disse o
ministro.
O ministro afirmou ainda que, desta vez, não haverá divisão dentro do
PMDB. Na eleição passada para o governo, Garibaldi apoiou a eleição de
Rosalba Ciarlini (DEM). Já outra importante ala da legenda, liderada
pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, hoje presidente da
Câmara dos Deputados, apoiou Iberê Ferreira de Souza (PSB). “Não
acredito. O partido não está dividido. Uma coisa é divisão. Outra coisa é
dissidência. Pode até haver uma pequena dissidência, mas até agora não
conheço”, declarou. Quanto a ficar separado de Henrique, Garibaldi foi
mais enfático: “Nenhuma possibilidade, zero de possibilidade de haver.
Nós vamos marchar unidos”, frisou.
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