O Programa Mais Médicos termina o ano com 6.658 profissionais
trabalhando em 2.177 municípios e 28 distritos indígenas. A meta é, até
março de 2014, ter 13 mil profissionais trabalhando nos municípios que
aderiram ao programa. O Ministério da Saúde calcula que cada médico,
acompanhado pela Equipe de Saúde na Família, atende cerca de 3.500
pessoas. Após os protestos populares que tomaram o país, o governo
assinou a Medida Provisória que implantou o Mais Médicos. O principal
argumento era que o país sofre falta de médicos, principalmente no
interior e nas periferias das grandes cidades.
O programa foi alvo de críticas das principais entidades médicas,
como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos
Médicos. Uma delas é que o contrato de trabalho era ilegal, já que os
profissionais recebem uma bolsa de ensino para trabalhar, e a vinda de
médicos estrangeiros sem precisarem passar pelo Exame Nacional de
Revalidação de Diplomas (Revalida). As entidades recorreram à Justiça,
promoveram protestos e postergaram a emissão do registro provisório.
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