segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ministério da Saúde destina R$ 5,3 milhões para entidades filantrópicas Rio Grande do Norte; Hospitais de Alexandria vão receber quase dois milhões

O Ministério da Saúde liberou R$ R$ 5,3 milhões para quatro santas casas e entidades filantrópicas do Rio Grande do Norte. Do total, R$ 1,7 milhão será repassado em três parcelas, sendo que a primeira será paga até 31 de dezembro deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, receberão os recursos o Hospital e Maternidade Joaquina Queiroz (R$ 777.985,40), o Hospital e Maternidade Guimar Fernandes (R$ 897.422,12), ambos em Alexandria; a Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (R$ 943.930,12) e o Hospital Infantil Varela Santiago, em Natal (R$ 2.688.971,52).

Nesta segunda (20), foi publicada a Portaria 3.166 destinando R$ 1,6 bilhão para Santas Casas de todo o país. Ao todo, são 762 instituições filantrópicas de 604 cidades em 23 estados, incluindo 19 capitais. O recurso é referente ao Incentivo de Adesão à Contratualização (IAC) dessas unidades e também reforço no pagamento de procedimentos de média complexidade.  A ação faz parte de uma série de medidas para manutenção e expansão do atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde.

Na prática, o Ministério da Saúde elevou o percentual mínimo de 26% para 50% o valor do incentivo pago aos estabelecimentos filantrópicos, estendeu a possibilidade de contratos a novas instituições e atualizou os contratos antigos. Os atendimentos de Média Complexidade incluem a realização de exames como raio-X, testes laboratoriais e consultas de várias especialidades, como oncologia, urologia e oftalmologia. Com as medidas, a expectativa é de ampliar a participação das Santas Casas no atendimento prestado à população. Atualmente, 1.700 hospitais filantrópicos prestam serviços ao SUS.

O reajuste do IAC integra um rol de medidas que o Ministério da Saúde vem estabelecendo para apoiar as Santas Casas e entidades filantrópicas. Em junho deste ano, já foram anunciadas um conjunto de medidas para recuperação econômica desses hospitais, como o programa de apoio financeiro (PROSUS) a essas unidades. Com a medida, em um prazo máximo de 15 anos, os débitos das instituições que aderirem ao programa serão quitados. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento de exames, cirurgias e atendimentos a pacientes do SUS.

Por meio do Programa de Fortalecimento das Santas Casas (PROSUS), as entidades terão o apoio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) para manter em dia o pagamento de débitos correntes, evitando, assim, o aumento da sua dívida e quitando gradativamente o valor total. Para isso, todo mês, o FNS vai reter dos recursos destinado ao custeio o valor equivalente à dívida corrente das unidades que aderirem ao programa, garantindo o seu pagamento. Essa dinâmica funcionará por 15 anos (180 meses) e, após esse prazo, as unidades que mantiverem os pagamentos em dia e aumentarem em 5% os servidos oferecidos ao SUS, terão seus débitos zerados.

Agência Saúde

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