O governo ainda não definiu a questão dos cortes de verbas destinadas
aos concursos públicos com o corte no Orçamento Geral da União
anunciado hoje (20) pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Segundo a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior,
o governo está avaliando o assunto, mas é possível que haja, sim, um
ajuste na área.
“Parte dos concursos talvez não fique pronta até o período que está
estabelecido, mas metade dessas vagas, entre 50% a 60%, é para a área de
educação. Exatamente para a ampliação do número de vagas nas
universidades e nos institutos federais de tecnologia, com a grande
ampliação que fizemos”, disse Miriam Belchior.
Outro fator que deve influenciar os prognósticos sobre os concursos,
disse a ministra, além do ajuste no orçamento, é o ano eleitoral: só é
possível nomear os aprovados se o concurso for homologado até
determinada data. “Todo ano muda, mas por causa da eleição, o limite
será dia 5 de julho, [nesta data] os concursos precisam estar
homologados. Se não houver homologação até esta data, [o candidato] só
poderá ser contratado em 2015”, disse.
Durante a explicação sobre a situação dos concursos, a ministra
cometeu um ato falho e chamou a presidenta Dilma Rousseff de presidenta
Lula. “Nós já fizemos uma proposta bastante enxuta para este ano,
exatamente o final do primeiro mandato da presidenta Lula; eu espero, e
portanto achamos que o último ano de mandato é um ano que de fato não é
para fazer um monte de concursos. Então, a gente tem de fazer no último
ano de mandato uma restrição de contratações”.
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