O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF),
disse acreditar que o fim da reeleição será aprovado, mas "pelo motivo
errado". Na quinta-feira, o vice-presidente Michel Temer afirmou em
entrevista que defenderá o fim da reeleição, caso assuma a Presidência. A
medida é uma forma de atrair o PSDB para o governo, já que os tucanos
têm interesse eleitoral em 2018, e uma possível candidatura de Temer
atrapalharia os planos. Barroso, no entanto, não fez referência às
declarações do vice-presidente.
— Quando a reeleição foi aprovada eu era contra. Agora sou contra acabar. Pior do que não ter um modelo ideal é ter um modelo que não se consolida nunca. Eu acho que vão mexer, mas vão mexer pelo motivo errado. Vão mexer por uma negociação política de conveniência e não por uma questão de filosofia institucional — disse em palestra na Casa do Saber Rio O GLOBO.
Também sem referência direta aos argumentos da presidente Dilma Rousseff e do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que já classificaram o processo de impeachment de "golpe", Barroso afirmou que não vê ruptura institucional na atual crise. Em março, o ministro já havia afirmado, a um grupo de deputados, que não havia golpe em curso no Brasil.
— Quando a reeleição foi aprovada eu era contra. Agora sou contra acabar. Pior do que não ter um modelo ideal é ter um modelo que não se consolida nunca. Eu acho que vão mexer, mas vão mexer pelo motivo errado. Vão mexer por uma negociação política de conveniência e não por uma questão de filosofia institucional — disse em palestra na Casa do Saber Rio O GLOBO.
Também sem referência direta aos argumentos da presidente Dilma Rousseff e do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que já classificaram o processo de impeachment de "golpe", Barroso afirmou que não vê ruptura institucional na atual crise. Em março, o ministro já havia afirmado, a um grupo de deputados, que não havia golpe em curso no Brasil.
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