segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Blog do Kennedy

A eleição de Marcelo Crivella para prefeito do Rio de Janeiro é uma vitória do projeto de poder da Igreja Universal do Reino de Deus. A Igreja Universal foi a maior força criadora do PRB, o partido de Crivella, e nunca escondeu que desejava ocupar espaços na política.

No Congresso, já existe uma influente e significativa bancada evangélica. A eleição no Rio é a mais relevante conquista do PRB em seus 13 anos de existência. Será o posto executivo mais poderoso já ocupado por um bispo da Universal e senador do PRB.

É um exemplo de que vem no crescendo no Brasil a mistura da religião com a política. No segundo turno, Crivella recorreu a discurso com forte pregação religiosa e priorizou temas morais a fim de derrotar o PSOL de Marcelo Freixo.

Após a vitória, Crivella fez um discurso contemporizador, dizendo que não cairia “na praga maldita da vingança”. Falou em “olhar pra frente”. Agradeceu o apoio de setores da Igreja Católica, de outras religiões e até de ateus.

No Rio, os votos nulos e brancos mais a abstenção atingiram um número superior aos dos votos em Crivella. Acabou fracassando a campanha do PSOL contra o voto nulo e as abstenções.

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