Deu no Estadão que a presidente Dilma Rousseff pretende fazer uma
reforma ministerial enxuta, depois da eleição que renovará o comando da
Câmara e do Senado, em 1.º de fevereiro de 2013. Até agora, Dilma avalia
que é mais conveniente esperar a acomodação da base aliada no
Congresso, antes de promover as trocas na equipe. A estratégia foi
traçada para evitar o costumeiro jogo de intrigas e pressões, além de
ruídos na dobradinha entre o PT e o PMDB.
Pré-candidata a um
segundo mandato, em 2014, Dilma está mais política, faz afagos nos
insatisfeitos e chama a reforma de "ajuste". Na prática, porém, ela tem
seguido os conselhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com
quem se reuniu na última terça-feira: não vai comprar brigas
desnecessárias, muito menos desalojar parceiros que podem estar no
palanque petista, daqui a dois anos.
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